domingo, 18 de julho de 2010

Diário de um solteiro


A vida de um solteiro e uma afamada aventura. Esse era meu discurso, meu lema, há um tempo atrás, antes de cair na rotina de não ter rotina.
Noite dessas, passei a noite bebendo, perdido por ai indo de festa a festa foi uma semana longa, a maioria das coisas que todo liga como crimes, drogas, vagabundagem e outras merdas sinceramente eu nen ligava.
Cheguei em casa tarde atordoada, me sentindo diferente igual a todo mundo, cantarolando alguma musica que não lembro mais, sei lá que altura da matina. Dou-me conta de ligar a tevê com uma fatia de bolo no colo e um copo de leite na mão, a solteirice é deveras uma peripécia. Passava um filme de ação com Steven Seagal desarmando imbecis de costa, à queima roupa, num falsificado salto moral.
Se livre é isso, uma aventura tosca, onde você enfrenta perigos, o desconhecido, o inusitado, maquiando suas falhas, pois nunca e violentado a pôr-las pra fora. Elementar, você nunca chega perto demais, lá onde ninguém é normal, sociável, cheiroso, tolerante ou civilizado.
Somo todos mini-stevens-seagals desferindo golpes de aikido no que realmente importa cada qual com seu rabicó de estimação. Infalíveis, boçais, brutos, rasos e repetitivos todos os dias., exceto nos domingos, quando nos ordenamos a enconder-se do faustão onde haja luz e serotonina, normalmente em praças cheios de casais bacanas caminhando lado a lado, com objetivos, regras e causas.
Ah, mais ser solteiro é deixa a vida surpreender! Que papo bonitinho. Para um poema de Cecília Meireles, do tempo que éramos sumariamente reprimidos. Agora estamos extravasando, tirando o atraso, respirando sexo, cavoucando intenções já no aperto de mão, sempre atrás de uma galinha para chocar os ovos.
È a vida de um solteiro é assim, mas, se é pra alimentar a razões de ser feliz, antes me apresente alguém feliz com qualquer razão. 

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