Dizem por aí que você terá 85% a mais de chances de ser feliz conjugalmente apartir do seu terceiro namoro. Se alguém já chegou lá, por gentileza diga se é verdade. Mas como adentrar em um novo relacionamento sem carregar as agruras e frustrações do passado?
Talvez o Willian possa nos ajudar. Sim, o Sheakespeare. Quando ele resolve não escrever complicado agente capta. Sua citação mais simbólica diz assim: “Não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte”. Impecável.
Mas o problema está tão longe de ser resolvido quanto a pátria dos curdos. Se frases de efeito fossem usadas como mantras, todos seriam felizes e o tédio da humanidade causaria um novo Big Bang. Pelo menos temos o norte.
Quando amamos pela primeira vez estamos mais verdes que um pé de radite. O primeiro sempre parece ser o único e fica difícil imaginar outros peixes no oceano. Até descobrimos que nadar no mar de rosas espeta. E muito. Um menu de inexperiência oferece ciúmes, controle, prisão, inocência e insegurança. Pratos que ainda não experimentamos e não sabemos como engolir. Nada de anormal.
Agora sim. O segundo amor é um mar de pétalas. Aprendemos a desprender a parte mais bela das rosas do seu caule, pois é este que nos arranha. Será tão simples ser feliz como acerta na Dupla Sena. Sorte no jogo e azar no amor. A segunda grande paixão acontece na idade ideal para se descobri a infidelidade, traição, libertinagem e o apego aos bens matérias.
Então o que sobrará para o terceiro? Traumas irrecuperáveis, doenças emocionais e medo patológico? Por isso evitamos tanto gostar? Humildemente opinando, acho muito cedo para preservar tanta escuridão dentro de um coração aos vinte e poucos anos. Então dou razão a William. Plante seu jardim e decore sua alma, pois o beija-flor só pousa nas que exalam perfume, tenha ela espinho ou não.
Permita-me recomendar: sofra muito antes do próximo amor para reconhecer-lhe como um porto, que vai abrigar e colar os cacos do seu coração partido com Durex. Não vai fica exatamente igual, entretanto podia ser pior.
Gostei muito disso, cara. Só não posso dizer que cheguei lá por que ainda estou no segundo (nossa, o ainda me deixou tensa).
ResponderExcluirMas teu post é bem verdadeiro, deixando brechas para uma reflexão.
:*
http://www.inercya.blogspot.com
éé , nn importa em quantos pedaços for partido , ngm vai dar bola , até pke o mundo nn para um segundo ! ameei teeu port *-*
ResponderExcluirbjj ;*
gostei
ResponderExcluirfico uma narrativa otima
seguindo
^^
http://vagalnerdkawai.blogspot.com/
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esta foi uma das leituras que conseguiu me atingir de maneira grosseira e eficaz, parabéns pela singularidade e baixas delongas para descrever o que realmente é verdade, simplório e direto!
ResponderExcluirestou ainda no primeiro namoro, acho que é verdade o que li, infelizmente!
PARABÉNS
passa lá, http://preludiopostumo.blogspot.com/
Você escreve muito bem!
ResponderExcluirparabens pelo blog
Não me permito sofrer por amor.
ResponderExcluirQuanto o tenho, apenas o sinto.
Ah, eu conheci tudo que poderia conhecer com meu primeiro amor, sim, tudo.
ResponderExcluirSofri demais, chorei, até no psicólogo eu fui parar, crio uma forte dependência pelas pessoas e quando levei o pé na bunda, me desabei.
=)